Aquele era o instante mágico para mim, ter Júlio ao meu lado trouxera todo amor que fora execrado por Pietro, eu ainda estava muito abalado com os últimos fatos, mas tive que me adaptar a tudo sem amenos ter algum tipo de escolha. Minha mente se confundia diante da possibilidade de ter um romance com Júlio, meu emocional tentava de todas as formas levar-me diante daquele rapaz lindo e meigo que parecia me amar, mas eu ainda não estava pronto para tal coisa.
- Júlio é melhor irmos pra delegacia. Afasto-me dele bruscamente ficando em pé diante dele.
- Tudo bem! Olha me desculpa Brian, não queria me aproveitar do incidente para te forçar a nada. Dizia ele com um olhar penetrante que me tentava á desvenda-lo.
- Ok! Agora vamos!
Saímos do apartamento, pegamos um taxi e nos dirigimos para uma delegacia próxima ao local, eles foram muito atenciosos e prestativos, registramos a queixa e fomos direto para o hospital chegando à porta Júlio agarra minha mão tentando demonstrar segurança, mesmo que o resultado fosse positivo a força dele me ajudaria a superar qualquer coisa mesmo podendo ela ser minha sentença de morte. Dentro da sala minha cabeça parecia estar entrando em colapso, o medo fazia meu corpo estremecer, calafrios percorriam toda minha espinha, o que me deixava mais inquieto. Todos os exames foram feitos, minha mãe já havia sabia do ocorrido e fez questão que eu voltasse para o Brasil no mesmo dia. Voltando ao apartamento toda aquela preocupação me deixava inquieto, Júlio vendo isso tenta me ajudar e me dá um abraço que me conforta, mas toda aquela situação era mais forte e começo a chorar baixinho, e ele sempre ali me protegendo de tudo e todos.
Minha alma parecia querer se desprender de meu corpo era como se cada momento fosse minha penitência, mas não sabia por que tudo aquilo estava acontecendo comigo, apenas Júlio me fazia sentir-se bem, arrumamos nossas malas e fomos direto para o aeroporto. Aquela viajem me fazia refletir sobre meus objetivos, talvez o amor não seja tudo o que preciso, o príncipe encantado não deve existir, estava disposto a esquecer tudo o que se passou e seguir á diante.
A volta para casa foi tranquila, tirando uma horrível turbulência no avião, chegando ao meu lar, vejo minha mãe que vem logo me abraçando e chorando.
- Meu filho você está bem?
- Tô sim mãe, só um pouco dolorido ainda...
- Agora você tem que descansar, já entrei em contato com os advogados da nossa família e eles vão acompanhar a prisão daquele monstro.
- Mãe! Vou pro meu quarto!
- Tudo bem meu anjo fica deitado um pouco, vou pedir pra empregada preparar algo.
- Ok!
- Você vem Júlio?
- Claro! Vou pegar as malas antes.
- Eu te ajudo.
- Nem pensar, você ainda não se recuperou Brian, tem que tentar repousar.
- Nossa... Parece até que eu nem consigo andar.
- Anda mocinho sobe logo e descansa.
- Tá bom...
Entro em meu quarto e lembro como foi minha primeira vez com Pietro, era tudo fantástico, ele exalava amor em seus olhos, mas talvez fosse eu que estivesse sendo ingênuo, fico ali parado olhando para minha cama, até que Júlio entra sem camisa, suado.
- Nossa está muito quente aqui em Brian.
- Você queria o que, aqui é o Brasil não a Europa seu bobo. (risos)
- Hum... Vou tomar um banho, quer vir junto?
- Acho melhor não. Respondo com um sorriso um tanto tímido.
Ele começa a se despir ali mesmo, talvez estivesse me provocando, aquele corpo lindo, me fazia estremecer de prazer, era tudo o que eu queria estar ali naquele banheiro com ele, sentir cada músculo de seu corpo se unir ao meu. O que sentia por Júlio era inexplicável, não sabia se era amor, ou apenas um devaneio de minha mente, naquele momento meu olhar se fixava ao corpo dele, percorrendo cada centímetro, podia sentir sua força mesmo estando longe, finalmente àquela tortura acabara, a tolha agora era sua companheira, passando por sua virilha, como eu queria beija-lo, nesse instante ele entra no quarto e para em minha frente.
- Você pode pegar uma cueca pra mim?
- É… Pega você Júlio, já que está em pé!
- Aff... Brian você está em cima dela. Fico um pouco envergonhado, mas á entrego para ele.
- Obrigado, quer me ajudar?
- Não, bobo, só vai precisar de ajuda quando tiver uns 80 anos. (risos)
- Tudo bem então, mas era só dizer não!
- Hum... Tá bom bebê vou te ajudar.
Nesse instante vou para traz dele e começo a vesti-lo, seu cheiro era fantástico, parecia ser uma mistura de morango, com algo mais cítrico, ele coloca suas mãos sobre as minhas e vai as conduzindo por seu corpo, estava fantástico…